domingo, maio 15, 2011

O ORGULHO DE UM.... É PRECISO TER LATA!

                    Não haja dúvida!
Por mim hei-de fazer tudo para dar os maiores esclarecimentos sobre o estado do país sob a governação do sr. Pinto de Sousa e do legado socialista.
 Este blog será o instrumento e o veículo para a divulgação de credíveis posições sobre a situação do nosso Portugal. Por isso aqui temos mais argumentos arrasadores para que não votem PS no dia 5 de Junho!
(dados de documentos oficiais.)

 Resumindo: Está tudo espatifado
 O professor Álvaro Santos Pereira (Universidade de Vancouver, Canadá) colocou ontem no seu blogue "Desmitos" um post que é obrigatório ler para perceber o que devíamos estar a discutir na campanha eleitoral. Aqui fica a reprodução:
 Nos últimos dias, a "campanha" eleitoral tem sido constituída por um rol de "factos" que só servem para distrair os(as) portugueses(as) daquilo que realmente é essencial. E o que é essencial são os factos. E os factos são indesmentíveis. Não há argumentos que resistam aos arrasadores factos que este governos nos lega. E para quem não sabe, e como demonstro no meu novo livro, os factos que realmente interessam são os seguintes:
 1)  Na última década, Portugal teve o pior crescimento económico dos últimos 90 anos;
 2)  Temos a pior dívida pública (em % do PIB) dos últimos 160 anos. A dívida pública este ano vai rondar os 100% do PIB;
 3)  Esta dívida pública histórica não inclui as dívidas das empresas públicas (mais 25% do PIB nacional);
 4) Esta dívida pública sem precedentes não inclui os 60 mil milhões de euros das PPPs (35% do PIB adicionais), que foram utilizadas pelos nosso governantes para fazer obra (auto-estradas, hospitais, etc.) enquanto se adiava o seu pagamento para os próximos governos e as gerações futuras. As escolas também foram construídas a crédito;
 5) Temos a pior taxa de desemprego dos últimos 90 anos (desde que há registos). Em 2005, a taxa de desemprego era de 6,6%. Em 2011, a taxa de desemprego chegou aos 11,1% e continua a aumentar;
 6) Temos 620 mil desempregados, dos quais mais de 300 mil estão desempregados há mais de 12 meses;
 7) Temos a maior dívida externa dos últimos 120 anos;
 8)  A nossa dívida externa bruta é quase 8 vezes maior do que as nossas exportações;
 9)  Estamos no top 10 dos países mais endividados do mundo em praticamente todos os indicadores possíveis;
 10)  A nossa dívida externa bruta em 1995 era inferior a 40% do PIB. Hoje é de 230% do PIB;
 11)  A nossa dívida externa líquida em 1995 era de 10% do PIB. Hoje é de quase 110% do PIB;
 12)  As dívidas das famílias são cerca de 100% do PIB e 135% do rendimento disponível;
 13)  As dívidas das empresas são equivalente a 150% do PIB;
 14) Cerca de 50% de todo endividamento nacional deve-se, directa ou indirectamente, ao nosso Estado;
15) Temos a segunda maior vaga de emigração dos últimos 160 anos;
 16) Temos a segunda maior fuga de cérebros de toda a OCDE;
 17) Temos a pior taxa de poupança dos últimos 50 anos;
 18) Nos últimos 10 anos, tivemos défices da balança corrente que rondaram entre os 8% e os 10% do PIB;
 19) Há 1,6 milhões de casos pendentes nos tribunais civis. Em 1995, havia 630 mil. Portugal é ainda um dos países que mais gasta com os tribunais por habitante na Europa;
 20) Temos a terceira pior taxa de abandono escolar de toda a OCDE (só melhor do que o México e a Turquia);
 21) Temos um Estado desproporcionado para o nosso país, um Estado cujo peso já ultrapassa os 50% do PIB;
 22) As entidades e organismos públicos contam-se aos milhares. Há 349 Institutos Públicos, 87 Direcções Regionais, 68 Direcções-Gerais, 25 Estruturas de Missões, 100 Estruturas Atípicas, 10 Entidades Administrativas Independentes, 2 Forças de Segurança, 8 entidades e sub-entidades das Forças Armadas, 3 Entidades Empresariais regionais, 6 Gabinetes, 1 Gabinete do Primeiro Ministro, 16 Gabinetes de Ministros, 38 Gabinetes de Secretários de Estado, 15 Gabinetes dos Secretários Regionais, 2 Gabinetes do Presidente Regional, 2 Gabinetes da Vice-Presidência dos Governos Regionais, 18 Governos Civis, 2 Áreas Metropolitanas, 9 Inspecções Regionais, 16 Inspecções-Gerais, 31 Órgãos Consultivos, 350 Órgãos Independentes (tribunais e afins), 17 Secretarias-Gerais, 17 Serviços de Apoio, 2 Gabinetes dos Representantes da República nas regiões autónomas, e ainda 308 Câmaras Municipais, 4260 Juntas de Freguesias. Há ainda as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, e as Comunidades Inter-Municipais;
 23) Nos últimos anos, nada foi feito para cortar neste Estado omnipresente e despesista, embora já se cortaram salários, já se subiram impostos, já se reduziram pensões e já se impuseram vários
pacotes de austeridade aos portugueses. O Estado tem ficado imune à austeridade;
 Isto não é política. São factos. Factos que andámos a negar durante anos até chegarmos a esta lamentável situação. Ora, se tomarmos em linha de conta estes factos, interessa perguntar: como é que foi possível chegar a esta situação? O que é que aconteceu entre 1995 e 2011 para termos passado termos de "bom aluno" da UE a um exemplo que toda a gente quer evitar? O que é que ocorreu entre 1995 e 2011 para termos transformado tanto o nosso país? Quem conduziu o país quase à insolvência? Quem nada fez para contrariar o excessivo endividamento do país? Quem contribuiu de sobremaneira para o mesmo endividamento com obras públicas de rentabilidade muito duvidosa? Quem fomentou o endividamento com um despesismo atroz? Quem tentou (e tenta) encobrir a triste realidade económica do país com manobras de propaganda e com manipulações de factos? As respostas a questas questões são fáceis de dar, ou, pelo menos, deviam ser. Só não vê quem não quer mesmo ver.
 A verdade é que estes factos são obviamente arrasadores e indesmentíveis. Factos irrefutáveis. Factos que, por isso, deviam ser repetidos até à exaustão até que todos nós nos consciencializássemos da gravidade da situação actual. Estes é que deviam ser os verdadeiros factos da campanha eleitoral. As distracções dos últimos dias só servem para desviar as atenções daquilo que é realmente importante.
Álvaro Santos Pereira

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