quarta-feira, julho 13, 2011

ULTIMATO RPP Solar tem 15 dias.

Carros dos administradores dos CTT andam mais do que se previa

13 de Julho de 2011, 10:36
Em dois anos, quatro administradores dos Correios de Portugal (CTT) percorreram, nos carros de serviço, o número total de quilómetros previstos para quatro anos. A despesa extraordinária será paga pela empresa.
A notícia é avançada pelo jornal i, que indica que a derrapagem na quilometragem dos três Audi e um Mercedes vai custar à empresa, do qual o Estado é o maior acionista, 76 300 euros, mas 12 900 do que estava previsto.
Segundo fonte citada pelo jornal, o valor da derrapagem será pago pelos CTT e não pelos administradores, contrariando as normas internas que indicam que quando um funcionário ultrapassa a quilometragem permitida do seu carro de serviço, responsabiliza-se pelo pagamento dos quilómetros em excesso.
Em 2008, os CTT alteraram o regulamento interno relativo às viaturas de serviço e passaram a adquirir veículos em regime de aluguer. Cada contrato tem a duração de 4 anos e o limite máximo de 100 mil quilómetros.
Os CTT já renegociaram com a empresa de aluguer de veículos para estabelecer um novo limite de quilometragem, mas a derrapagem dos quatro carros teve um impacto de 12 900 euros nas contas da empresa.
Privatização
A venda dos CTT está em discussão desde a apresentação do programa de privatizações 2010-13 e o executivo de Pedro Passos Coelho já anunciou no programa de governo a intenção de alienar a empresa ainda este ano.
Em Outubro de 2010, o Sindicato Nacional de Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações entregou uma petição contra a privatização da empresa na Assembleia da República. O documento reuniu quase 18 mil assinaturas.
@SAPO

salariais na TAP investigados pelas Finanças

Hermínia Saraiva  
13/07/11 07:00


Forma de aplicação dos cortes salariais na companhia aérea e contas da Manutenção e Engenharia Brasil também estão a ser analisadas.

A Inspeção-geral de Finanças (IGF) quer saber mais sobre os aumentos dos subsídios dos pilotos da TAP que têm funções em terra. Os inspetores estão ainda a investigar o corte nos subsídios de férias e de Natal [no âmbito do corte salarial imposto às empresas do sector empresarial do Estado] e as contas da Manutenção e Engenharia Brasil, que já tinham sido referenciadas no último relatório da Par pública, apurou o Diário Económico junto de várias fontes próximas do processos.
A TAP, contactada, nega que esteja a ser alvo de uma auditoria e explica que o que "existe da parte do Governo é um acompanhamento da aplicação das ditas medidas de cortes na empresa, processo que é visto como absolutamente natural".
Em causa, ao que o Diário Económico apurou, estão os aumentos dos subsídios de funções em terra pagos aos pilotos da companhia aérea portuguesa. Os aumentos, tal como o Diário Económico noticiou em Março passado, foram aplicados em Janeiro deste ano, mas com efeitos retroativos a Setembro de 2010.
A atualização dos subsídios de função, que de acordo com contas divulgadas pelo Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) variaram entre 11% e 48%, abrangeu cerca de 15 pilotos com cargos de chefia.

Governo encontrou "desvio colossal" face às metas das contas públicas

Económico com Lusa  
13/07/11 07:18

O primeiro-ministro afirmou que o seu Governo encontrou um "desvio colossal em relação às metas estabelecidas" para as contas públicas.
De acordo com um dos elementos presentes na reunião do Conselho Nacional do PSD, que decorre num hotel de Lisboa, Passos Coelho reiterou que o Executivo não se vai queixar da "herança" do PS, mas não deixou de fazer uma observação sobre o estado das contas públicas portuguesas.
Segundo a mesma fonte, o primeiro-ministro e presidente do PSD afirmou que os membros do seu executivo ficaram "surpreendidos com o desvio que encontraram em relação ao que o anterior Governo dizia", acrescentando que se trata de "um desvio colossal em relação às metas estabelecidas".
Passos Coelho advertiu os conselheiros nacionais do PSD para as "grandes dificuldades" que Portugal enfrenta, referindo que os membros do seu Governo conhecem "a situação real" deixada pelo PS.O ministro da Saúde, Paulo Macedo, independente, foi um dos atuais governantes que participaram nesta reunião do Conselho Nacional do PSD.

Deputados forçados a gozarem apenas duas semanas de férias

Inês David Bastos  
13/07/11 10:34

Parlamento encolhe férias e só dá 2ª e 3ª  semanas de Agosto aos deputados. Primeiro debate com Passos dia 29.

Depois de o Governo ter reduzido as férias dos ministros a uma semana, a restrição chegou agora ao Parlamento. Ao contrário do tradicional e regimental mês e meio de descanso, os deputados só vão poder gozar este ano duas semanas de férias - a 2ª e 3ª de Agosto. Em causa está a necessidade de ter a Assembleia a funcionar em pleno o máximo de tempo possível para que as iniciativas legislativas que concretizam as medidas impostas pela ‘troika' sejam aprovadas antes de terminados os prazos.

A redução das férias foi ontem acordada entre os líderes parlamentares, depois de uma proposta do Governo com o número de iniciativas que pretende ver aprovadas no mais curto espaço de tempo. Os líderes das bancadas reuniram-se a partir das 16h00 mas só depois das 18h00 surgiu fumo branco sobre o período de férias permitido este ano. Duas semanas, a meio de Agosto, segundo disse ao Diário Económico fonte presente na conferência de líderes, que continuava reunida à hora do fecho desta edição.

O ‘corte' às férias dos deputados era já esperado, não só porque o primeiro-ministro impôs igual restrição aos seus ministros, como também porque o próprio Passos na primeira reunião com a bancada parlamentar tinha já deixado o aviso: "Não façam grandes planos de férias".

A conferência de líderes tinha ontem em cima da mesa, ainda, o agendamento dos próximos debate, sendo que o primeiro, sobre o projeto do PCP acerca de renegociação da dívida externa, está já marcado para o próximo dia 20. E ontem marcou o primeiro debate parlamentar com o novo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, para dia 29, numa altura em que o PS já terá líder eleito.

Aliás, o argumento de se esperar pelas eleições diretas no PS foi também usadona conferência de líderes para se adiar a votação dos representantes da Assembleia da República em órgãos externo, um deles o Conselho de Estado. Com a queda da Legislatura, cinco conselheiros de Estado de Cavaco cessaram funções e o PS pediu o adiamento da votação dos novos nomes. O PSD já manifestou abertura para esperar pelas eleições de forma a que seja já Assis ou Seguro a escolherem os nomes.

Os cinco conselheiros de Estado que viram o mandato terminar são Almeida Santos, Gomes Canotilho e Manuel Alegre (eleitos por proposta do PS) e Francisco Pinto Balsemão e António Capucho (por proposta do PSD).

sexta-feira, julho 08, 2011

Censos 2011

100 dias após o momento censitário (21 de Março de 2011) o INE divulgou os resultados preliminares dos Censos 2011. De acordo com estes resultados:

•Somos 10 555 853 residentes
•Constituímos 4 079 577 famílias
•Dispomos de 5 879 845 alojamentos em 3 550 823 edifícios
•A População residente cresceu 1,9%
•As famílias apresentam um crescimento de 11,6%
•Os alojamentos e os edifícios cresceram 16,3% e 12,4%, respectivamente.

quinta-feira, julho 07, 2011

Morreu Maria José Nogueira Pinto



Sabia-se da doença.

Sabia-se, que manteve atividade política, de analista na SICnoticias, de colunista no DN até ao "limite" sem que deixasse transparecer o que quer que fosse do seu "estado", que sabia terminal.

Provavelmente, a sua inabalável fé cristã, a crença no seu Deus, foram-lhe arrimo mais que determinante neste passe da sua vida.

Faz pouco tempo (nós não nos conhecíamos) cruzei-me com ela, marido, e filha a sair de um táxi, que parou à porta da casa de família, ao Campo Grande.

A silhueta desta mulher d'armas, lutadora, corajosa, coerente parecia já cadáver adiado.

Mas manteve sempre o sorriso, que foi uma das suas mais temíveis armas, na disputa partidária, no confronto político.

Recordo-me dela Diretora da Maternidade Alfredo da Costa onde realizou, com a sua equipa, o melhor trabalho que alguma vez se efetuou em unidade do SNS.

Lembro-me dela Provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa onde procedeu a um trabalho, digo sem me tremer a voz, o melhor que lá se realizou após o 25 de Abril.

Era uma mulher conservadora, mas tinha uma dimensão ética da vida e da sua responsabilidade na cidade como poucas pessoas que eu recorde.

Eu, desde que me lembre, desde que tenho consciência cívica e política, sempre estive no perímetro das esquerdas.

Maria José Nogueira Pinto, que eu me recorde, sempre se situou às direitas.

Era uma mulher honradíssima, que cultuava, antes da ética da convicção, um ética prática da responsabilidade.
 IN SAPO

terça-feira, julho 05, 2011

Kit de sobrevivência para enfrentar a subida dos juros.

Kit de sobrevivência para enfrentar a subida dos juros
Alexandra Brito  
05/07/11 15:44

Seis conselhos a reter:

1 - Não se endivide mais
É absolutamente proibido contrair mais créditos. Esta é a opinião unânime dos especialistas ouvidos pelo Diário Económico. Numa altura em que o País e o sector empresarial enfrentam uma desalavancagem forçada, as famílias têm de seguir o mesmo caminho. Segundo os dados do Banco de Portugal existiam no final do primeiro trimestre deste ano 3,8 milhões de particulares com crédito ao consumo e 2,4 milhões de famílias com empréstimos à habitação. E o número total de famílias com créditos não tem parado de aumentar, mesmo apesar da crise. Em contrapartida a taxa de poupança das famílias está a decrescer. Segundo os dados do Banco de Portugal, no ano passado a taxa de poupança caiu para os 9,8%, quando em 2009 se tinha situado nos 10,9%. Mas não é apenas por estas razões que este não é o momento para as famílias contraírem mais dívidas. Fazer um crédito hoje é consideravelmente mais caro e mais difícil do que há três anos atrás. Se em 2008 era possível obter um ‘spread' de 0,5% no crédito à habitação, atualmente os ‘spreads' mínimos rondam os 2%, mas podem atingir os 5,95%. Além disso, os bancos apresentam rácios de financiamento baixos (60%/70%), o que implica que os clientes tenham em carteira dinheiro disponível para darem uma "entrada generosa" para a compra de casa.

2 - Previna-se e faça as contas
Prevenir é mesmo o melhor remédio para lidar com a subida dos juros e dos efeitos negativos da crise. Mesmo que a sua situação financeira atual seja saudável, os especialistas deixam alguns conselhos. Afinal, uma situação de desemprego ou uma doença poderá facilmente desequilibrar as finanças de uma família. Para prevenir tais imprevistos deverá ter guardada uma almofada financeira equivalente a seis salários do agregado familiar. Esta poupança deverá ainda estar alocada em aplicações financeiras de elevada liquidez (como os depósitos a prazo ou fundos de tesouraria) de forma a facilitar a sua movimentação em caso de uma emergência. Além de constituir este fundo de emergência, os especialistas aconselham os consumidores a fazerem as contas ao seu empréstimo à habitação, fazendo simulações de qual será a prestação da casa caso os juros subam mais 2%. Desta forma, as famílias ficam a saber se os seus orçamentos estão preparados (ou não) para subida das taxas Euribor. Por exemplo, um empréstimo de 150 mil euros a pagar em 30 anos, com um ‘spread' de 1,5% e indexado à Euribor a seis meses irá pagar em Julho uma prestação de 652 euros. Mas se a Euribor subir mais dois pontos percentuais (face aos níveis atuais), a prestação dispararia para os 827 euros.

3 - Opte pelo alargamento do prazo dos empréstimos
Se tem créditos a seu cargo e nota já algumas dificuldades em conseguir cumprir com os seus compromissos junto da banca, não deixe a situação arrastar-se. Fale com o seu gestor de conta, exponha a sua situação e tente renegociar as condições do empréstimo. No entanto, este não deverá ser um processo fácil. "O poder negocial que os clientes têm no atual contexto é muito reduzido", refere João Cantiga Esteves. Um reflexo desta realidade são as dificuldades que os consumidores têm hoje para negociar o ‘spread' dos créditos à habitação- uma tarefa praticamente impossível no atual contexto. No entanto, os bancos também não estão interessados que o crédito malparado aumente, por isso estão hoje mais receptivos a encontrar soluções para que os clientes evitem entrar numa situação de incumprimento. Algumas dessas soluções poderão passar, por exemplo, pelo alargamento do prazo do empréstimo, o que levará a uma redução da prestação da casa. Em alternativa, os clientes poderão pedir a carência de capital. Ou seja, durante um determinado período, o cliente paga apenas os juros do empréstimo.

4 - Taxa fixa: Uma opção para quem privilegia a estabilidade
O economista João Cantiga Esteves é um acérrimo defensor do crédito à habitação com taxa fixa. "Ao indexar o crédito a uma taxa variável, os bancos estão a transferir para os clientes o risco das taxas de juro. O que é grave. No atual contexto, não é preciso a Euribor subir muito para que o efeito seja devastador para muitas famílias. Ao fixar a taxa do crédito à habitação durante 30 anos, por exemplo, eu estou a eliminar esse factor de volatilidade". No entanto, importa referir que nas actuais condições de mercado, fazer um crédito à habitação com taxa fixa é mais caro face à taxa variável. Por exemplo quem contratar hoje um empréstimo à habitação indexado à Euribor a seis meses estará sujeito a uma taxa anual nominal (TAN) mínima de 3,75% . Um valor que tem em conta 1,75% de média da Euribor a seis meses registada em Junho, acrescida de um ‘spread' de 2%. Já quem fixar a prestação da casa durante 30 anos, estará sujeito a uma TAN de 5,785% - inclui taxa swap a 30 anos de 3,785% registada a 29 de Junho e um ‘spread' de 2%. No entanto, para o professor universitário, no longo prazo, a taxa fixa é mais vantajosa. "Posso pagar uma prestação mais elevada nos primeiros anos mas ao optar pela taxa fixa estou a pagar a certeza, a estabilidade e a eliminar a volatilidade dos juros", refere .

5 - Ponha o seu orçamento familiar em regime de dieta
Perante uma subida dos juros e do consequente aumento da pressão sobre os orçamentos familiares só existem duas soluções para evitar um impacto negativo: ou os ordenados esticam, ou os gastos encolhem. Tendo em conta as medidas de austeridade anunciadas (aumento de impostos, inflação elevada, corte dos salários mais elevados na função pública) dificilmente é possível fazer crescer os ordenados. A não ser que siga a sugestão do economista da IMF. "Lá fora, sobretudo nos EUA, vemos muitas pessoas que pela necessidade de aumentarem os seus rendimentos optam por transformar um ‘hobby' [como a carpintaria] numa fonte de rendimento adicional ao salário habitual. O actual momento pode ser, de facto, uma altura para que isso também aconteça em Portugal", afirma Filipe Garcia. Mas a forma mais fácil de não deixar que a subida dos juros ponha em causa a sua estabilidade financeira será através do controlo das despesas. "Há que separar aquilo que é prioritário, do acessório", afirma João Cantiga Esteves. E também aqui não existem soluções universais. Ou seja, cada caso é um caso, e aquilo que pode ser uma despesa supérflua para uma família, para outra é um gasto essencial. Por isso cada pessoa terá de fazer a discriminação das suas despesas e rendimentos para perceber quais são as despesas que poderão ser eliminadas ou reduzidas.

6 - Coloque a subida dos juros a favor das suas poupanças
Nem tudo é negativo num cenário de subida de juros. Quem tem poupanças, por exemplo, poderá até beneficiar da tendência altista dos juros e da escassez de liquidez que o sistema financeiro enfrenta. Isto porque existem algumas aplicações financeiras que estão a beneficiar da actual conjuntura. É o caso dos depósitos a prazo. Há 11 meses que a remuneração destas tradicionais aplicações a prazo tem vindo a subir de forma quase consecutiva. Os números do boletim estatístico mostram os juros médios praticados nos depósitos a particulares em Abril eram de 3,33%. Mas há no mercado bancos que estão a oferecer mais. Segundo os dados compilados pela Deco, existem pelo menos cinco depósitos a 12 meses que oferecem taxas brutas acima dos 4%. O melhor depósito para este prazo é o DP TOP II do banco BiG que tem uma taxa de 4,75%. O único inconveniente é que exige um montante mínimo de investimento de 60.000 euros. Quem tivesse este dinheiro disponível e o aplicasse neste depósito chegaria ao fim de um ano com uma mais-valia líquida de 2.238 euros. Mas não são apenas os depósitos que beneficiam da alta das taxas de juro. Os certificados de aforro, por exemplo, também veem a sua remuneração subir, já que a sua rendibilidade está indexada à evolução da Euribor a três meses

31.750€ por mês !À custa de quem?

A nova líder do FMI vai ganhar 381 mil euros anuais, o que representa um aumento de 11% em relação ao salário do seu antecessor.

A crise parece não afectar os salários dos altos cargos do Fundo Monetário Internacional. Christine Lagarde, que inicia hoje o seu mandato de directora-geral da instituição por cinco anos, irá receber um vencimento anual total de 551.700 dólares (381.200 euros), revelou hoje o FMI.
Nos dados do contrato de Lagarde hoje publicados pela organização é indicado que a ex-ministra das Finanças francesa vai receber um salário anual líquido de 467,940 dólares (323.412 euros), ao qual serão acrescentados mais 83.760 dólares (57.900 euros) em "despesas de representação". Quando foi nomeado em 2007, Dominique Strauss-Kahn acordou em receber um salário anual de 420.930 dólares (291.016 euros) com despesas de representação de 75,350 dólares (52.092 euros).
O FMI justifica o aumento recebido por Lagarde, a primeira mulher a liderar o Fundo, com a necessidade de "ajuste à inflação".
Em adição, o documento indica que as despesas de representação da nova directora irão ser pagas em prestações mensais "sem qualquer necessidade de certificação ou justificação", devendo ser usados por ela para garantir que tem "um nível de vida apropriado à sua posição como diretora-geral e às necessidades de representação do Fundo". e vai ainda receber uma pensão após o seu serviço no FMI e irá poder tirar "férias razoáveis", indicam os termos do contrato.
Pensei que este tipo de instituições regia-se pelo que eles próprios dizem para os países a quem emprestam dinheiro... AUMENTOS SALARIAIS CONFORME OS AUMENTOS DE PRODUTIVIDADE REAL!!!!!!

31.750€ por mês!
À custa de quem?
de quem ganha mais do que o ordenado mínimo para lhe ser retirado 50% do nosso subsidio de Natal.

L A D R Õ E S

Conselho de Ministros aprova fim das "golden shares"

Conselho de Ministros aprova fim das "golden shares" na EDP, GALP Energia e Portugal Telecom
05 de Julho de 2011, 14:54
O Conselho de Ministros aprovou hoje um decreto-lei que põe fim aos direitos especiais do Estado enquanto acionista na EDP – Energias de Portugal, S.A, na Galp Energia, SGPS, S.A. e na Portugal Telecom, SGPS, S.A.
"Na sequência da aprovação deste diploma torna-se necessário alterar os estatutos sociais das sociedades para estabelecer que o Estado mantém a sua posição acionista como simples detentor de uma posição ordinária. A decisão de manter ou de alienar estas ações cabe, então, ao próprio Estado", afirmou o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, em conferência de imprensa, na Presidência do Conselho de Ministros.
O memorando de ajuda externa acordado entre Portugal, a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional impõe a eliminação, até ao final deste mês, das "golden shares" e de todos os outros direitos especiais do Estado português em empresas cotadas.
O Programa do XIX Governo, que na sexta-feira passou sem votação no Parlamento, estabelece igualmente como compromisso a eliminação dos direitos especiais do Estado enquanto acionista.
Segundo o ministro das Finanças, "a eliminação destes direitos especiais, muitas vezes conhecidos como 'golden shares' teria sempre de ocorrer para dar cumprimento às decisões do Tribunal de Justiça da União Europeia".
Vítor Gaspar referiu que, de acordo com este tribunal, "estes direitos especiais são incompatíveis com a liberdade de movimentos de capitais e com a promoção da concorrência".
@Lusa