06 de Maio de 2011, 21:09
Em intervenção ao país, o Presidente da República sublinhou que o acordo de ajuda externa divulgado esta semana é temporário e deve ser encarado como oportunidade para o país "mudar de vida", "construir uma economia saudável" e "alterar o rumo das políticas, atitudes e comportamentos". "Não podemos continuar a viver acima das nossas possibilidades e a gastar mais do que produzimos (…) temos de trabalhar melhor e poupar mais, é isso que se pede aos portugueses e também ao Estado", afirmou Cavaco Silva.
Sublinhando que o acordo "não é o fim de um processo, mas sim o início de um longo caminho", o presidente frisou que a ajuda externa aconteceu num quadro de "emergência financeira" e que foi activada perante "os riscos de colapso da economia portuguesa". "O acordo não representa um cheque em branco dos países europeus e instituições internacionais para que tudo continue na mesma; é uma oportunidade que não é gratuita, é temporária e que não se irá repetir nos próximos anos".
Face ao cenário que se perfila para os próximos anos, o chefe de Estado manifestou duas preocupações: justiça social e crescimento da economia. "Há que minimizar o impacto negativo dos sacrifícios exigidos ao comum dos portugueses e canalizar os recursos, que são escassos, para os que verdadeiramente precisam de apoio (…) e é fundamental alcançar condições para um crescimento económico sustentado no médio e longo prazo com crescimento do emprego".
Para que estas preocupações sejam acauteladas, Cavaco Silva enumerou três objectivos prioritários: aumento da poupança interna, aumento da produção de bens que concorram com a produção externa, reconquistar confiança dos mercados financeiros internacionais. "Sei bem que pouco sobra a muitas famílias para poderem poupar, mas muitos portugueses terão de alterar o seu padrão de consumo, evitando gastos supérfluos e desnecessários (…) o Estado deve dar o exemplo de contenção dos gastos e de combate ao desperdício".
No fecho da sua intervenção, o presidente da República reforçou o carácter "de oportunidade única" do actual contexto: "de uma forma muito clara, quero dizer que se não usarmos essa oportunidade estaremos daqui a 3 anos pior do que estamos hoje".
@SAPO
Sublinhando que o acordo "não é o fim de um processo, mas sim o início de um longo caminho", o presidente frisou que a ajuda externa aconteceu num quadro de "emergência financeira" e que foi activada perante "os riscos de colapso da economia portuguesa". "O acordo não representa um cheque em branco dos países europeus e instituições internacionais para que tudo continue na mesma; é uma oportunidade que não é gratuita, é temporária e que não se irá repetir nos próximos anos".
Face ao cenário que se perfila para os próximos anos, o chefe de Estado manifestou duas preocupações: justiça social e crescimento da economia. "Há que minimizar o impacto negativo dos sacrifícios exigidos ao comum dos portugueses e canalizar os recursos, que são escassos, para os que verdadeiramente precisam de apoio (…) e é fundamental alcançar condições para um crescimento económico sustentado no médio e longo prazo com crescimento do emprego".
Para que estas preocupações sejam acauteladas, Cavaco Silva enumerou três objectivos prioritários: aumento da poupança interna, aumento da produção de bens que concorram com a produção externa, reconquistar confiança dos mercados financeiros internacionais. "Sei bem que pouco sobra a muitas famílias para poderem poupar, mas muitos portugueses terão de alterar o seu padrão de consumo, evitando gastos supérfluos e desnecessários (…) o Estado deve dar o exemplo de contenção dos gastos e de combate ao desperdício".
No fecho da sua intervenção, o presidente da República reforçou o carácter "de oportunidade única" do actual contexto: "de uma forma muito clara, quero dizer que se não usarmos essa oportunidade estaremos daqui a 3 anos pior do que estamos hoje".
@SAPO
Cavaco Silva: "é preciso trabalhar melhor e poupar mais" ...o que é uma coisa fantástica para dizer ... ele está ficando senil, ou não vive neste neste Portugal, só pode ser.
Passou-se, pensa que toda a gente tem duas reformas de 10.000 euros e tudo pago. Viva lá com 200 euros de reforma e verá quanto poupa! Quando é que acabam com isto para que seja uma reforma por cidadão?
Sr. presidente só se fôr você a poupar com os vencimentos que maior parte dos portuguese recebe acha que alguem é capaz de poupar????
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